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Foto do escritorKuca Moraes

Eram os gregos macumbeiros?

Para começo de conversa, a resposta é SIM. O gregos eram macumbeiros.


Nas profundezas da história, os gregos não eram apenas filósofos e guerreiros, mas também exploradores do oculto. Entre os véus da mitologia e os segredos místicos, os Papiros Mágicos Gregos emergem como um enigma intrigante. Esses textos, escritos primordialmente em grego antigo, foram encontrados nos desertos do Egito e revelam um mundo mágico-religioso sincrético durante a dinastia ptolomaica.


Os Papiros Mágicos Gregos


Os Papiros Mágicos Gregos (PGM) são uma coleção de textos que abraçam o mistério e a magia. Escritos em grego antigo, copta e egípcio demótico, esses papiros oferecem encantamentos, receitas, fórmulas e orações. Imagine um compêndio que vai desde conjurações impressionantes de deuses e demônios até remédios populares e truques de salão. Os PGM são como um portal para um mundo onde o visível e o invisível se entrelaçam. O Humberto já mencionou a relação dos PGM com o livro de São Cipriano em um par de artigos aqui no Espelho.


Intercâmbio Cultural e Influência Egípcia


Na antiguidade, o Egito tornou-se um caldeirão de culturas. Os gregos, ávidos por conhecimento, também viajaram para lá em busca de sabedoria. Podemos dizer que influência mística do Egito no mundo antigo foi a primeira disseminação de religiões de matriz africana na História! Esse intercâmbio cultural com os gregos se intensificou ainda mais durante a dinastia ptolomaica.


Entre Gregos e Egípcios


Outros exemplos de intercâmbio cultural entre essas duas civilizações antigas são a existência do culto a Hermanúbis, uma entidade sincrética entre os deuses Hermes e Anúbis. E o Oráculo de Delfos, famoso por suas previsões enigmáticas.


A cidade de Elêusis, próxima a Atenas, abrigava os Mistérios de Elêusis, rituais secretos de iniciação ao culto das deusas Deméter e Perséfone. Esses mistérios, envoltos em segredo, influenciaram tanto a vida cotidiana quanto as grandes decisões políticas.





Podemos até comparar a atuação das sacerdotisas de Delphos e os mistérios eleusinos com a forma de trabalho dos médiums em religiões afro-brasileiras, que recebem conselhos de entidades em estado alterado de consciência para orientar os consulentes.


A História de Aquiles e o Rio Estige


Agora, vamos lembrar melhor da história de Aquiles. Lendário herói da Guerra de Troia, ele não apenas enfrentou batalhas épicas, mas também mergulhou em águas místicas.


O rio Estige, era conhecido por seu poder de invulnerabilidade, e sua mãe foi orientada por uma entidade a neste rio banhar o corpo do pequeno Aquiles para protegê-lo. A véia teve a brilhante ideia de otimizar o trabalho e megulhar o moleque na água de uma vez só, segurando pelo pé. Até que o banho de proteção funcionou direitinho, exceto pelo seu calcanhar.


O que aprender com gregos macumbeiros?


Assim como os praticantes de religiões afro-brasileiras seguem as orientações dos Guias e tomam banhos de ervas adequadamente, Aquiles também precisava cuidar de cada ponto e chakra importante, incluindo os chackras palmares e planares. Seu calcanhar, vulnerável e esquecido, tornou-se sua única fraqueza e acabou sendo a sua ruína, ao levar uma flechada na Guerra de Tróia.


Em resumo, os gregos não eram apenas macumbeiros, mas exploradores do desconhecido. Suas histórias, rituais e mitos ecoam através dos séculos, lembrando-nos de que a magia está entrelaçada com a própria essência da humanidade. Exatamente como as histórias dos Orixás, Voduns e Lwas!


Além disso, a historia de Aquiles é um lembrete para todo mundo tomar seus banhos de ervas ou de águas naturais, de descarrego e proteção, bem direitinho! Sem se esquecer nenhuma parte, né?

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